Este eu não me importa porém sou eu. Faz parte de mim, é uma triste história de mal-interpretações, desilusões e simples pré-concepções. Ainda me preocupo, infelizmente, com ele. Afinal ele é o que causa as relações entre as pessoas no mundo. Mas, ao menos uma vez, espero poder compartilhar meu eu interior e assim viver de uma relação verdadeiramente íntima e confiável. Da onde não há análises e julgamentos, mas sim compartilhamentos e disso vem tudo que se precisa.
E das ações, estilos e palavras vem o eu exterior, e ele se apresenta para todos mas menos para mim. Porque se sou eu mesmo? Cadência das informações obtidas a partir das opniões alheias, talvez tentem formar e priorizar alguma forma do que seja este ser que faz parte de mim, que é efetivamente eu para os outros. Não lhes culpo. O eu exterior é tão simples e objetivo que poder avaliar e compreender pessoas a partir dele se torna muito mais conveniente e talvez agradável. Mas mesmo assim, esse eu é parte, é parte do verdadeiro eu, que também não é apenas o eu interior, mas uma mistura dos dois.
E porque compreender as pessoas totalmente? Ou então pior, porque compreender as pessoas parcialmente?
Prefiro a incompreensão à compreensão parcial e errônea
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