Nada tem um propósito, pois ligamos uma cadeia de propósitos a ponto de que ela se encerra abruptamente e assim perde todo o sentido. Alegamos propósitos com outros propósitos que estão ligados a outros, e etc... até que chega uma hora que não há propósitos e assim todos os propósitos subsequentes perdem o propósito. Propósitos só existem a curto-prazo e motivados por outro propósito, mas no final não há nenhum independente/auto-suficiente ou de longo-prazo. Uma hora os porquês superam as respostas sensatas.
Somos livres para criar nossos propósitos, mesmo que eles sejam no final vazios... pode-se até tentar criar algum propósito maior, imaginário, e colocar fé nele, de que ele é verdadeiro, talvez seja, você sente que é... mas não é a mesma coisa. Mesmo assim não precisamos realmente de propósitos, só precisamos de momentos.
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