sexta-feira, 24 de junho de 2011

Aos Poucos

Vai passando pela ampulheta do tempo
É um funil tão estreito que tudo em cima
Vai passando aos poucos quase nunca
E aos poucos vai e aos poucos vai

Transforme estes grãos no quer que seja
E é assim que acontece com quase tudo
A ampulheta é o tempo que contém isso
O ponto x é justamente o presente

Embaixo conserva-se o passado
E em cima o futuro que não há como ver
Mas você sente o peso diminuindo

E pode olhar pra baixo e ver tudo que ficou
Os grãos continuam passando sem cessar
Apesar de que só possa vê-los acabar aos poucos

Nenhum comentário:

Postar um comentário