Mais um mês. Um mês inteiro. 30 dias (31 no caso). É passou muito rápido, este mês que não teve nada de especial. Certamente devo ter feito algo, escrevi uns textos (bem poucos, foi o mês que menos escrevi), aprendi algumas músicas, li algum livro. Encontrei pessoas novas, fiz coisas novas. Mas nada que tenha marcado ou deixado uma lembrança fixa e resistente, daquelas que nem os constantes impactos do tempo podem apagar totalmente.
Todos os meses anteriores à este foram ótimos, todos tiveram suas coisas boas. Foi tudo piorando gradativamente, cada vez pior, no caso seria menos melhor, pois não é que fosse algo ruim, mas era cada vez menos bom. Enfim, em junho, ao contrário do normal, as coisas melhoraram e muito, posso compará-lo aos meses iniciais como Fevereiro, Março e etc. Abril, o mês fatídico, foi com certeza o pior de todos. Agora não estamos mais no meio do ano, não estamos mais no Middle of June. Estamos nos dirigindo para o final, é uma visão pessimista aliás, se fosse otimista serial algo como "Estamos no começo do fim". Aliás, não sei porque falo em nós se estou sozinho, claramente não sou só eu que estou nessa condição, mas só eu estou neste texto refletindo e só eu realmente me importo comigo de verdade, ou talvez nem eu.
Agora este mês não teve nada de ruim, nada de muito bom. Foi neutro e inerte, não teve nada que eu quisesse perseguir, nenhuma meta, muito menos dias que eu queria que chegasse. Eles só passavam e passavam e eu não sabia o que fazer e por isso fazia qualquer coisa. Talvez a melhor coisa que tenha feito nesse mês foi assistir à One Tree Hill, para me desligar da minha vida, que aliás já estava desligada, o que eu realmente fiz foi só me ligar em outra coisa.
Enfim, vou viver o último dia deste mês. Não promete nada, talvez seja um dia agradável e só. Depois um novo mês vem. Agosto. Eu não gosto nem dá sonoridade dele, muito menos de suas perspectivas. Eu só vejo as coisas piorando, é a inércia. Talvez alguma força, algum acontecimento me tire dessa inércia, mas enquanto isso, é apenas o fator x do acaso, e depender do acaso é não depender de nada. Minha vida não é ruim, é mais do que boa, eu não consigo aproveitar nem 50% de seu potencial, mas a verdade é que as coisas já foram melhores e como elas pioram, é impossível não se sentir mal. Eu tinha que viajar, sozinho como sempre.
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