Nada impede que o frio se mantenha
Corrói a minha alma como gangrena
E porque tinha que ser justamente agora
No inverno do inferno glacial que aflora
Respiração pensante que se torna ofegante
De perceber que o rumo é demasiado desgastante
Mas que rumo é esse que não leva a nenhum lugar
E a caminhada continua forçada sem cessar
Talvez alguém, Talvez um Sol, Talvez Anzol
Pra tentar pescar novidades
Talvez alguém, Talvez um Sol, Talvez Leviandades
Acho que é assim que deve ser
Talvez alguém, Talvez um Sol, Talvez Viver
Ou melhor, resistir com distrações
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