Nosso universo, com o pouco conhecimento que temos, pode ser muitas coisas. Pode ser finito, infinito, um em muitos (multiverso), o único, ilusão, estado, etc. Então, antes, quando pensávamos em nosso lugar nisso tudo, podíamos ver como somos pequenos em relação a isso tudo, todas essas distâncias quase incomensuráveis e difíceis de imaginar. Mas agora e se o universo for infinito? E se este universo for apenas um dentre muitos igualmente complexos e únicos? Como podemos comparar nossa finitude com o infinito espacial? Na verdade, não há como comparar, são elementos de grandezas diferentes, mas ouso a dizer que comparar algo infinito à algo finito (não importa o tamanho) é o mesmo que reduzir este algo finito ao nada. Sou nada.
Mas sabe de algo, isso não importa nada, isso não muda nada, é apenas um pensamento inconsequente de algo que não devemos ligar, pra quê se distanciar tanto da realidade ao adentrar totalmente dentro dela? Porque quanto mais começamos a ver e analisar a realidade, mais nos distanciamos dela, pois a realidade não é aquilo que é, mas sim aquilo que podemos sentir, e apesar de ser muito pouco em relação ao que ela realmente é, só assim temos alguma chance de vivência plena e feliz. O que importa é o que vou fazer agora, e o que vou fazer depois. Mas o que isso influencia? Bom, mostra como nosso agir não deve ser tão presunçoso e arrogante, como nós somos nada e achamos ser tudo, e como nós deveríamos nos importar mais com nossos iguais, os nadas que significam tudo.
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