domingo, 14 de agosto de 2011

Decadência Gradual Oculta

       Eu sabia que não era a mesma coisa, mas eu não sabia se isto era só uma ilusão ou simplesmente porque já havia sido algo um dia. E foi decaindo, aos poucos, aos muitos, mas diminuía com o passar do tempo, como a areia que vai descendo da parte de cima da ampulheta. Na maior parte das vezes, para não dizer todas, a culpa era minha diretamente ou indiretamente.

       E uma hora iria acabar, desde o momento em que eu percebi que se esvazia mesmo que aos poucos. Eu só não sei se foi mais minha culpa, ou se no final não há culpados, apenas vontades, de se ficar longe, de não se falar. Eu me lembro que fiquei até meio paranoico com pequenas coisas, subindo seu significado. Talvez eu estivesse certo, ou apenas era paranóia. Ao menos guardava a paranóia para mim, eu só estava com medo de que aquilo realmente estivesse acontecendo.

       Mas agora nada disso importa porque de certa forma acho que já acabou, não há nada mais o que se fazer (?) porque mesmo se houvesse também haveria de querer, e acho que aí é aonde encontra-se o principal problema. Sem problemas, já cortei os contatos, mas não queria que eles acabassem, mesmo tendo acabado antes de ter cortado. Nem mesmo o blog, que eu invadi praticamente, eu acesso mais, mesmo que aqueles textos maravilhosos sejam um dos maiores prazeres da semana, dia e etc, não há porque lê-los e provavelmente nem queres que eu leia-os, então se quiser me desconvidar, fique a vontade. Eu não vou desconvidar você pois sei que nem deves acessar direito.

       O que me entristeceu foi que eu não soube de nada, foi acabando aos poucos e sem eu saber direito, e no final acabou simplesmente, não que fosse novidade, mas eu não sabia. Penso, logo penso em você.

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